Mercedes-Benz GLA200
A Mercedes-Benz apresentou a segunda geração do GLA, o mais acessível de seus SUVs, lançado originalmente em 2013. Nessa nova linhagem, ele “resolve” uma de suas principais críticas, perdendo um pouco do estilo de hatch aventureiro em favor de um design mais próximo de utilitários. Rival de Audi Q3 (leia aqui), BMW X1 (leia aqui) e Land Rover Evoque (leia aqui), ele chega às lojas da Europa no segundo trimestre de 2020.
Mercedes-Benz GLA200
Visualmente, o GLA tem a dianteira um pouco diferente da do Classe A, de quem deriva. Seus faróis mais irregulares lembram o sedã CLA (leia aqui), assim como o capô, que possui dois vincos marcantes mais centralizados. O SUV é o único a trazer o logotipo da marca também na ponta da cobertura do cofre do motor, enquanto os irmãos o exibem logo acima da grade.
Mercedes-Benz GLA200
Nas laterais, a principal mudança fica para a inclusão de vigias nas colunas C, que ajudam a dar um ar mais “SUV” ao GLA. Prova de que a alteração faz efeito é que as medidas não mudaram tanto: agora são 4,41 metros de comprimento (-1 centímetro), 1,83 m de largura (+3 cm) e 1,61 m de altura (+10 cm). Na traseira, as lanternas seguem horizontais, mas agora ficam mais delgadas na parte interna da carroceria, em solução comum ao Classe A.
Mercedes-Benz GLA200
O painel é praticamente o mesmo do Classe B (leia aqui), com ligeiras diferenças em relação ao do Classe A. A cobertura acima do porta-luvas é mais envolvente em relação à tela da central multimídia, enquanto o console é um pouco mais baixo, ampliando a sensação de espaço. As telas podem ter entre sete e 10,25 polegadas, a depender da versão, enquanto a central multimídia adota o sistema de inteligência artifical MBUX. O banco traseiro conta com deslizamento longitudinal (opcional) em 14 centímetros, algo já visto em outros produtos da gama de acesso da Mercedes. Já o porta-malas cresceu 14 litros, comportando agora 435 l quando os encostos traseiros ficam na máxima posição vertical.
Mercedes-Benz GLA200
Inicialmente, a gama de motores terá apenas duas opções, ambas a gasolina – mais variações, incluindo a diesel, serão disponibilizadas no futuro. O propulsor de acesso é o 1.3 turbo de 163 cv (GLA200), com câmbio de dupla embreagem e sete marchas. O mais forte é o 2.0 turbo de 306 cv, da variação GLA35 AMG. Ele atua junto da caixa de dupla embreagem e oito velocidades, com tração integral 4Matic. Segundo a Mercedes, o SUV vai de zero a 100 km/h em 5,1 segundos, com máxima de 250 km/h.
Mercedes-AMG GLA35
A altura livre solo do GLA200 é de 14,3 centímetros – a do AMG não foi revelada -, sendo ligeiramente superior à do GLA de primeira geração (13,4 cm), embora houvesse um esquema elevado em opção, com 16,4 cm. As rodas têm entre 17 e 20 polegadas no 1.3, enquanto o esportivo tem aros com diâmetros de 19 a 21″. O mais forte possui ainda discos de freio maiores, com 350 milímetros na frente e 330 mm atrás.
Mercedes-AMG GLA35
A Mercedes vai produzir o GLA nas fábricas de Rastatt, na Alemanha, e Hambach, na França, para distribuição em quase todo o mundo. Apenas os exemplares destinados à China serão feito localmente, na planta de Pequim. Ainda não se sabe se a marca tem planos de montá-lo em Iracemápolis (SP).
Mercedes-AMG GLA35
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